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160 milhões de pessoas já assistiram a alguma apresentação do circo ao longo de sua história.

Esse fenômeno do show business e referência mundial em gestão administrativa, nasceu em 1984, em Quebec (Canadá), quando o então contorcionista que tocava acordeon e cuspia fogo, Guy Laliberté, reuniu alguns artistas de rua para celebrar o descobrimento do Canadá e criou um musical com pernas-de-pau. A partir daí, o Cirque du Soleil, conquistou o Canadá, os Estados Unidos e, em 1999, já mantinha espetáculos simultâneos em quatro continentes.

Começou com aproximadamente 70 pessoas e, hoje, integra uma equipe de 900 artistas, sendo que em seus 13 diferentes espetáculos que giram o mundo (sete espetáculos itinerantes e outros seis encenados em lugares como Las Vegas e Disney World) já emprega mais de 3.000 profissionais de 40 nacionalidades (25 integrantes são brasileiros) e que se comunicam por mais de 25 línguas. Ou seja, seu elenco reflete o mundo.

Com sua sede atual em Montreal, o Circo já passou cerca de 250 vezes por 100 cidades do mundo, com um público estimado em 50 milhões de pessoas. Só em 2006, serão 7 milhões de espectadores. Seu faturamento anual é de 600 milhões de dólares e 70% dos seus lucros são investidos anualmente em novas iniciativas, pesquisa e desenvolvimento, e novos shows. Apresenta um crescimento anual de 15%.

Qual é a sua Receita de Sucesso?
O Cirque du Soleil revolucionou a arte dos picadeiros, por isso é hoje um dos estudos de caso mais interessantes e discutidos no mundo, foco de pesquisas inclusive da Harvard Business School, por principalmente surpreender o espectador em todo o processo de seus espetáculos exuberantes. Na tenda principal não há serragens, mas piso de madeira; não há arquibancada de ripas, mas cadeiras de plástico; não há picadeiro, mas tablado que lembra uma semi-arena de teatro; não há trailer, mas contêineres.

Abandonou a estrutura convencional dos circos, tirando os animais de cena (eliminando assim uma das maiores despesas de um circo e também a mais controversa), mudou o foco para o público adulto (o que antes era uma diversão para crianças, se tornou uma paixão para os adultos) e baseou seus espetáculos na linguagem corporal, na sofisticação intelectual do teatro e do balé e na utilização de tecnologia. Ao fazer isso, o Cirque reinventou o modelo de preços das entradas.

Abandonou a estrutura convencional dos circos, tirando os animais de cena (eliminando assim uma das maiores despesas de um circo e também a mais controversa), mudou o foco para o público adulto (o que antes era uma diversão para crianças, se tornou uma paixão para os adultos) e baseou seus espetáculos na linguagem corporal, na sofisticação intelectual do teatro e do balé e na utilização de tecnologia. Ao fazer isso, o Cirque reinventou o modelo de preços das entradas.

Além disso, possui uma estrutura profissional e empresarial muito eficiente (um negócio que se transformou em uma grande corporação). Para se ter uma idéia, conta com engenheiros e calculistas que chegam ao exagero de conseguir uma inclinação de 1% no asfalto para melhorar a visão do palco. Trabalha com plano de carreira para artistas recrutados em dezenas de países. E estabelece parcerias com mega-empresas como a MGM Hotels e a Disney, para o financiamento de seus grandes espetáculos.

Seus grandes diferenciais estão em: reunir profissionais muito inteligentes e especiais, que perseguem a excelência em suas performances; utilizar tecnologia de ponta; possuir a incrível capacidade de produzir novidades em série e ter apreço obsessivo pela qualidade. 

Participar de um espetáculo do Soleil é poder contemplar performances de Charles Chaplin à Keanu Reeves de Matrix. O tempo inteiro se brinca com os limites do espaço, do tempo e da gravidade. Um dança, outro voa, muda-se de época, de roupa, de cor, de som e estado de espírito. Ali tudo o que se imagina, como nos sonhos, pode acontecer. Inclusive, Daniel Lamarre, presidente da companhia, diz que um dia típico no escritório para ele começa quando ele se questiona: Qual será a coisa mais impossível que eu vou fazer hoje?

Com informações de: Viviane Rodrigues (Bonde) e Forbes (UOL)

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