Até há pouco tempo para se considerar uma pessoa inteligente utilizava-se o famoso teste de QI (Quociente Intelectual). Se a pessoa fosse bem pontuada nesse teste o seu ingresso, principalmente no mundo corporativo estava praticamente garantido.
Mas, à medida que mercado ficou mais competitivo, começou-se a questionar se apenas o QI era realmente suficiente para a formação de profissionais de alta performance. A resposta a esse questionamento foi: “Não”.
Percebeu-se que às vezes pessoas de alto QI apresentavam péssimos resultados. Ao tentar buscar as causas, verificou-se que na grande parte das vezes essas pessoas eram muito boas no trabalho solitário, mas quando colocadas para trabalharem em equipe elas tinham muita dificuldade para lidar com a suas emoções e com as emoções dos colegas, clientes e superiores. Tinham dificuldades em lidar com situações de pressão, de frustração e de conflitos.
A partir de então surgiu a certeza da importância de junto com o QI também considerar o QE (Quociente Emocional). Pois sem a capacidade de lidar eficientemente com as suas emoções e com as emoções
alheias o sucesso de qualquer profissional corre o risco de se tornar um fracasso.