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Vamos falar de comunicação não violenta? Uma comunicação eficiente é uma das maiores forças de um líder. Comunicar-se bem não é sinônimo de falar bem, falar bonito. Comunicar-se bem é conseguir ser compreendido pelos seus interlocutores, de forma que aquilo que você comunica seja igual ao que de fato eles compreendem.

Comunicar envolve uma complexa rede de variáveis que vão desde o tom da voz, expressão corporal e palavras utilizadas, até a carga emocional que consciente ou inconscientemente é incorporada ao conteúdo do que está sendo comunicado.

A liderança coercitiva não tem mais lugar em nenhum ambiente, muito menos no ambiente corporativo. Uma liderança sustentável tem no seu cerne a admiração e a influência; e estas, invariavelmente, são frutos da comunicação praticada pelo líder.

Existem vários estudos e várias metodologias voltadas para a eficácia da comunicação interpessoal. Dentre elas, eu gostaria de falar um pouco da “Comunicação Não Violenta”.

A Comunicação Não Violenta (CNV) é um processo desenvolvido pelo psicólogo americano Marshall Bertram Rosenberg. De acordo com Marshall, é na maneira como falamos e ouvimos os outros que está a chave para o problema das desavenças e discórdias.

A CNV nos ajuda a reformular a forma pela qual nos expressamos e ouvimos as outras pessoas. Propicia-nos usar nossas palavras para, em vez de serem reações repetitivas e automáticas, tornarem-se respostas conscientes, firmemente baseadas na consciência do que estamos percebendo, sentindo e desejando. Dessa forma, somos levados a nos expressar com honestidade e clareza, ao mesmo tempo que damos aos outros uma atenção respeitosa e empática.

À medida que a CNV substitui nossos velhos padrões de defesa, recuo ou ataque diante de julgamentos e críticas, vamos percebendo a nós e aos outros, assim como nossas intenções e relacionamentos, por um enfoque novo. Para se ter sucesso na aplicação da Comunicação Não Violenta é preciso que foquemos a nossa atenção em quatro áreas, denominadas como os quatro componentes do modelo da CNV:

  1. Observação;
  2. Sentimento;
  3. Necessidades;
  4. Pedido.

Então, o primeiro passo é observar o que de fato está acontecendo numa situação:

O que estamos vendo os outros dizerem ou fazerem que é enriquecedor ou não para a nossa vida?

É importante fazer essa observação sem fazer nenhum julgamento ou avaliação, mas, simplesmente dizer o que nos agrada ou não naquilo que as pessoas estão fazendo.

Em seguida, devemos identificar como nos sentimos ao observar aquela ação: magoados, assustados, alegres, divertidos, irritados etc.

Em terceiro lugar vamos reconhecer quais das nossas necessidades estão ligadas aos sentimentos que identificamos.

E por último, vamos pedir o que precisamos de forma bem específica.

A comunicação não violenta é um instrumento essencial para construir relacionamentos fortes e sustentáveis, bem como lideranças eficientes e admiradas.

E então! Você e a sua equipe já praticam a Comunicação Não Violenta? Se não, espero que este artigo possa te ajudar a começar.

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    Autor: Gilberto de Paiva Santos, Diretor da GPDH

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