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Mais do que nunca, precisamos de líderes que usam a sua Inteligência Emocional. Que estejam dispostos a liderar em ambientes caóticos.

Nesse atual contexto imposto pela pandemia, onde as incertezas e as mudanças chegaram de forma avassaladora, um dos maiores desafios dos líderes é o de inspirar as suas equipes e liderar sob pressão psicológica.

Por consequência, liderar sob pressão se tornou uma competência indispensável. A tensão psicológica se incorporou na rotina diária dos líderes vindo de várias frentes. A tensão vem desde as questões comportamentais e emocionais que precisam ser resolvidas com as suas equipes indo até às questões voltadas para a inovação, adaptação e inserção de novas estratégias condizentes com o novo padrão de normalidade que aí está.

Dessa forma, o uso da Inteligência Emocional é condição definidora entre o fracasso e o sucesso. De acordo com a consultora executiva Patricia Carl, estudos mostram que mais de 90% da diferença entre os líderes de alto desempenho e os medianos se deve a fatores de Inteligência Emocional. Quando a instabilidade e as mudanças nas circunstâncias estão presentes, as pessoas precisam de garantias, transparência e um senso de propósito para orientá-las. A Inteligência Emocional, com sua ênfase na empatia, confiança e comunicação, e ainda como recurso básico para liderar sob pressão, de repente se tornou o kit de ferramentas obrigatório dos líderes.

Em uma entrevista recente, o vice presidente do Gartner Group, Brian Kropp, disse: Uma das grandes mudanças que temos vivido é a humanização em massa de nossos funcionários. Os líderes estão mais aptos a liderar sob pressão e mais hábeis socialmente para relacionar com os colaboradores. Neste ambiente, os melhores líderes parecerão mais assistentes sociais do que MBAs. Não de uma forma melindrosa, mas com a preocupação de compreender a pessoa como um todo e conduzir um negócio de sucesso em um ambiente que permita que os seus liderados tenham sucesso em suas vidas pessoais e profissionais.

Os líderes com capacidade de liderar sob tensão emocional que estão sintonizados com as necessidades de suas equipes, que permanecem otimistas e fortalecem o seu pessoal com um senso de propósito, irão se sobressair conforme avançamos no “novo normal”.

 Apesar de alguns líderes já terem uma Inteligência Emocional bastante desenvolvida, alguns ainda precisam investir um pouco mais. Alguns ainda não sabem liderar sob pressão. O QE pode ser desenvolvido através de treinamento e prática de feedback.

Patricia Carl oferece quatro dicas para os líderes melhorarem a sua, sua habilidade Emocional (QE) veja a seguir:

1. Conheça a si mesmo

Cultive a autoconsciência:

compreender seus próprios valores, forças, fraquezas e motivadores é a base da inteligência emocional e é o que vai lhe permitir desenvolver uma adequada habilidade de liderar sob pressão. Uma pesquisa recente da McKinsey enfatiza a importância disso, afirmando que é “fundamental entrar em sintonia com os medos e ansiedades pessoais para poder ajudar os colaboradores e colegas a lidar com suas próprias reações”.

2. Reconheça seus pontos cegos:

Raramente nos vemos como os outros nos veem. Para promover a autoconsciência, conduza uma avaliação formal de 360 ​​graus ou peça feedback a pessoas da sua confiança. Isso lhe dará uma perspectiva abrangente sobre seus pontos fortes e fracos e como os outros veem sua liderança e suas habilidades emocionais.

3. Exercite a Empatia

Você já deve ter ouvido o velho, porém verdadeiro ditado: as pessoas não se importam com o que você sabe até que elas saibam que você se importa. Demonstre compaixão ao perceber as emoções da sua equipe e tente ajudar os colaboradores a lidar com as suas complexidades atuais. Exercite a habilidade emocional.

4. Forneça um propósito

Conecte as pessoas a algo maior do que elas. Nos últimos meses, os valores mudaram. O que parecia muito importante alguns meses atrás agora pode parecer trivial em face do que estamos passando. As pessoas precisam saber as respostas para essas perguntas:

  • Por que meu trabalho é importante?
  • Como minha contribuição importa?

Os líderes com alto QE alto são mestres em explorar as motivações de sua equipe e vinculá-las à visão da organização. À medida que o cenário continua a mudar, comunique-se regularmente para reconectar as pessoas aos seus objetivos. As mensagens precisam ser ouvidas várias vezes antes de serem absorvidas, especialmente em tempos de mudança contínua e ansiedade elevada.

Patricia Carl continua, não é provável que nosso mundo volte a ser como era antes da pandemia. À medida que passamos pela crise imediata e para a próxima normalidade, os líderes que sabem liderar sob pressão e usar as suas habilidades sociais se diferenciam na maneira como gerenciam e apoiam suas equipes por meio das mudanças sísmicas na forma como trabalhamos, integrando trabalho e vida doméstica e gerenciando medos coletivos para a saúde da família, amigos e comunidade.

Nesse momento de reflexão sobre o mundo em que viveremos após a pandemia, algumas questões estão claras: as pessoas, principalmente aquelas que lideram equipes irão precisar rever as suas habilidades comportamentais, as chamadas “soft skills”. Saber trabalhar em equipe, adaptar-se a ambientes e cenários diferentes, comunicar-se com eficiência, gerir conflitos e liderar em ambientes de pressão psicológica serão habilidades altamente valorizadas.

Então, para finalizar, não vamos esperar a pandemia acabar, as coisas se acomodarem para começarmos a investir no nosso desenvolvimento pessoal e profissional. Vamos sair na frente. Vamos ser proativos e analisar, checar e decidir quais são as habilidades que precisamos desenvolver, melhorar ou reciclar e vamos buscá-las.

Não se esqueçam do velho ditado: “Quem sai na frente, bebe água limpa”.

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